Uma Chama Entre as Cinzas - Sabaa Tahir
Fiquei na dúvida entre abordar nesse post o que achei do livro quando o li, uns quatro anos atrás, ou o que achei fazendo minha releitura agora. Decidi colocar minhas duas visões. A garota de antes que leu esse livro, provavelmente, teria feito uma resenha elogiando como vi em várias e várias outras, porém o eu de agora tem umas críticas a fazer (engraçado como nossa percepção às vezes tende a mudar com o passar do tempo, e às vezes tende a permanecer a mesma né? nesse caso foi o primeiro).
Uma história épica e eletrizante sobre liberdade, coragem e esperança. Laia é uma escrava. Elias é um soldado. Nenhum dos dois é livre. No Império Marcial, a resposta para o desacato é a morte. Aqueles que não dão o próprio sangue pelo imperador arriscam perder as pessoas que amam e tudo que lhes é mais caro. É neste mundo brutal que Laia vive com os avós e o irmão mais velho. Eles não desafiam o Império, pois já viram o que acontece com quem se atreve a isso. Mas, quando o irmão de Laia é preso acusado de traição, ela é forçada a tomar uma atitude. Em troca da ajuda de rebeldes que prometem resgatar seu irmão, ela vai arriscar a própria vida para agir como espiã dentro da academia militar do Império. Ali, Laia conhece Elias, o melhor soldado da academia ― e, secretamente, o mais relutante. O que Elias mais quer é se libertar da tirania que vem sendo treinado para aplicar. Logo ele e Laia percebem que a vida de ambos está interligada ― e que suas escolhas podem mudar para sempre o destino do próprio Império.
Já tinha lido Uma Chama Entre As Cinzas, da Sabaa Tahir, anos atrás e tinha adorado o livro. Lembro que tinha lido algumas séries de livros que não me empolgaram e ler sobre o Elias, a Laia, eruditos e marciais foi meio que um alívio, porque estava com saudades de histórias que fluíssem assim. Reli o livro esses dias (okay, escrevi isso semanas atrás, então relevem essa parte), porque queria ler a continuação, Uma Tocha Na Escuridão, e algumas partes da história tinham fugido da minha memória hehe apesar da boa impressão que deixou em mim.
Dessa vez consegui apreciar um pouco mais certos aspectos da história (no caso toda a fantasia criada pela Sabaa), pois não estava lendo no ritmo frenético e desconfiado de antes kkkkk Uma certa pessoa da história ganhou mais minha simpatia, porque eu já sabia das intenções dela e, admito, não tinha dado o devido crédito para a mesma na minha primeira leitura.
A releitura desse livro me animou bem menos :/ comparando com a primeira vez que o li. Acabei me incomodando com a falta de detalhes em certas horas e não me animei muito com as partes da Laia (o suspense de querer saber o que iria acontecer já tinha ido embora e vi que, fora a adrenalina de certas partes, a autora não desenvolveu ela tão bem como o Elias).
No todo é uma boa história. O universo criado pela autora é legal e é uma leitura rápida (pelo menos pra mim foi). Porém, acho que seu ponto forte está, justamente, no ritmo envolvente da narrativa e na vontade que evoca no leitor de ver seus desdobramentos, e não tanto nos dois protagonistas (como achei na primeira vez que li).
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