O Construtor de Pontes - Markus Zusak

 

Oi oi, já vou começar dizendo que O Construtor de Pontes, do Markus Zusak, virou um dos meus livros favoritos.

Como ultimamente não ando conseguindo escrever pouco, nesse post não vai ser diferente (kkkkkk perdão).

Antes de eu falar do livro em si, queria falar da minha experiência lendo A Menina Que Roubava Livros, que é do mesmo autor. Resumidamente, só consegui ler esse livro inteiro na minha terceira tentativa. É, na terceira.

Na primeira e na segunda vez, eu não podia sequer abrir o livro, que já dormia. Pois é. O começo era muito parado para a mini Ana de uns 12/13 anos e acho que isso, combinado com a escola (= cansaço), resultou em mim pegando no sono. Mas, como sou teimosa, virou meio que meu objetivo persistir nesse livro. E nossa, uma das melhores coisas que já fiz. A Menina Que Roubava Livros é um livro que também é especial para mim e, na época, fiquei feliz mesmo por ter conseguido completar a leitura.

Ok, agora quem está lendo deve estar tipo "?? E?". Onde quero chegar com isso é que, quando peguei O Construtor de Pontes em agosto, já tinha em mente o ritmo e o modo de escrita do Markus Zusak (mas, já sabia que, para mim, valeria muito a pena ler).


Sinopse

Se em A menina que roubava livros é a morte quem conta a história, em O construtor de pontes, novo romance de Markus Zusak, presente e passado se fundem na voz de outro narrador igualmente potente: Matthew, o filho mais velho da família Dunbar. Sentado na cozinha de casa diante de uma máquina de escrever antiga, ele precisa nos contar sobre um dos seus quatro irmãos, Clay. Tudo aconteceu com ele. Todos mudaram por causa dele. Anos antes, os cinco garotos haviam sido abandonados pelo pai sem qualquer explicação. No entanto, em uma tarde ensolarada e abafada o patriarca retorna com um pedido inusitado: precisa de ajuda para construir uma ponte. Escorraçado pelos jovens e por Aquiles, a mula de estimação da família, o homem vai embora novamente, mas deixa seu endereço num pedaço de papel. Acontece que havia um traidor entre eles: Clay. É Clay, então, quem parte para a cidade do pai, e os dois, juntos, se dedicam ao projeto mais ambicioso e grandioso de suas vidas: uma ponte feita de pedras e também de lembranças — lembranças da mãe, do pai, dos irmãos e dele mesmo, do garoto que foi um dia, antes de tudo mudar. O tempo, assim como o rio sob a ponte, tem uma força avassaladora, capaz de destruir, mas também de construir novos caminhos. O construtor de pontes narra a jornada de uma família marcada pela culpa e pela morte. Com uma linguagem poética e inventiva, Markus Zusak nos presenteia mais uma vez com uma história inesquecível, uma trama arrebatadora sobre o amor e o perdão em tempos de caos.


Não sei dizer se foi comigo, ou a história em si, mas fiquei estranhamente emocional lendo esse livro. Estranhamente porque eu ficava prestes a chorar em vários momentos e nem sei explicar exatamente o porquê (tá, é a história, mas juro que não deve ser normal o tanto de vezes que eu quis chorar).

Para mim, a grandiosidade de O Construtor De Pontes foi como o autor desenvolveu de forma tocante certos elementos bizarros do começo da narrativa. Não vou entrar em detalhes, mas a família Dunbar conquistou meu coração.

O que amei foi, justamente, esse (que vou chamar de) "descascar" dos personagens e de suas trajetórias. Os irmãos Dunbar e seu caos, são apresentados logo de cara assim: um caos de bizarrices e brigas.

Porém, no desenrolar do livro, nos vemos diante de uma história muita linda sobre amor fraternal, sobre redenção, sobre... amor.

Acho que cada pedacinho, cada aprofundamento que houve sobre essa família doida, não tão doida assim, foi incrível.

Estou escrevendo esse post e estou relembrando diversas cenas que fiquei com vontade de citar. Queria falar do Matthew, do Clay, do Henry, do Tommy, do Rory, da Carey, do Michael, da Penny... ah, a Penny (queria até falar da mula, o Aquiles, do gato, do pombo, do peixe, socorro). Mas, vou me contentar em deixar aqui (preciso fazer isso pela minha paz de espírito) o pedaço de um trecho (que não está completo):

"E eu o abracei com tanta força, e depois todos nós, todos os homens que estavam ali, sorrimos e choramos, choramos e sorrimos"

(para entender o quão especial foi essa cena só lendo o livro hehe desculpem)

O Markus Zusak tem um jeito bem dele de escrever (como falei no começo) e gostei da sensação de "retorno" que tive lendo O Construtor de Pontes, depois de anos após ter lido meu primeiro livro dele. Dando um rt do post de Call me by your name, não vou me estender mais porque já deu para entender que amei mesmo kkkkkk


P.s.: esse foi mais um livro que roubei da minha mãe. Ela assina o clube intrisecos e por isso ele tava na estante dela então eu: "hmmm vou ler". Ela já tinha lido antes de mim e me disse que talvez desse vontade de desistir do livro mas que valeria a pena. Então já fiquei "ok deve ser bom" hahahah

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