Eu sou o peregrino - Terry Hayes


Estou sendo produtiva agora por causa da quarentena relacionada à Covid-19. Não vou mentir, meus níveis de estresse e ansiedade não estão baixos. Fico preocupada com minha família (são três pessoas no grupo de risco só na minha casa, incluindo meu irmãozinho que tem asma) e com pessoas no mundo todo, porque essa situação é muito triste. Não consigo nem ficar revoltada com o egoísmo de muitos porque, de novo, isso só deixa tudo ainda mais triste. Diversos artistas que eu acompanho estão fazendo lives tocando músicas e isso me alegra (quem não acredita no poder da música mora em uma caverna), mas ao mesmo tempo, me mostra os privilégios que eu e eles temos por poder ficar em casa enquanto, justamente, a parte da população que está mais vulnerável (por n motivos) ainda tem que trabalhar (sério quebra meu coração pensar não só nos problemas de saúde mas também nos problemas financeiros que essa pandemia vai causar). Enfim, esse post já está quase parecendo um diário mas acho que precisava escrever em algum lugar sobre isso. Aliás, toda essa situação me lembrou um pouco o livro "Eu sou o peregrino" que li em dezembro (não deixe alguém que adora criar teorias sobre o coronavírus ler ele por favor)






Sinopse

Uma mulher é brutalmente assassinada em um hotel decadente de Manhattan, seus traços dissolvidos em ácido. Um pai é decapitado em praça pública sob o sol escaldante da Arábia Saudita. Na Síria, um especialista em biotecnologia tem os olhos arrancados ainda vivo. Restos humanos ardem em brasas na cordilheira Hindu Kush, no Afeganistão. Uma conspiração perfeita, arquitetada para cometer um crime terrível contra a humanidade, e apenas uma pessoa é capaz de descobrir o ponto exato em que todas essas histórias se cruzam.
Peregrino é o codinome de um homem que não existe. Alguém com tantas identidades que mal consegue lembrar seu verdadeiro nome. Adotado ainda jovem por uma família rica, ele se tornou um importante profissional da espionagem.
Romance de estreia do renomado roteirista britânico Terry Hayes, Eu sou o Peregrino é uma narrativa ágil, com ritmo alucinante, cujos personagens são construídos de forma primorosa em toda sua complexidade psicológica. Uma jornada épica e imprevisível contra um inimigo implacável.


Não quero dar spoilers então só vou dizer que esse livro tem muito uma pegada 007 e Missão Impossível (até porque o Peregrino... bem é o Peregrino) e as cenas de ação e suspense são muitoo boas. Minha mão chegou a ficar gelada de tanta expectativa que eu estava com uma parte do final. Esse livro é bem legal e admito que também me deixou com algumas paranóias, especialmente, quando começaram a surgir notícias sobre o novo coronavírus (quem ler vai entender). Bom quis falar sobre ele porque muita gente está em casa entendiada (ou não também, porque não sei quando esse post vai ser lido) e é uma distração que recomendo.



Ps.: desculpa a falta de mais detalhes, mas nesse caso não conseguia explicar mais sem acabar dando muitas pistas sobre a história. E ontem (quando fiz o começo do post) acho que acumulou várias coisas por isso o pequeno desabafo hehe





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